25 agosto 2012

Ser diferente é bom!


Porque é que somos julgados, criticados, mal-tratados, gozados, humilhados... só porque não somos iguais aos outros? Uma pessoa não se julga por detalhes como estes, mas sim pelos pequenos detalhes que ninguém presta atenção, como ligar a um amigo apenas para lhe agradecer por ser um bom amigo. As nossas marcas são deixadas pelos nossos grandes feitos, mas também por estes pequenos detalhes e não porque não estamos na "moda" ou  porque somos tonos (que para mim é a mesma coisa). 
Toda a gente é única! Mas para mim, ser única/o não é apenas existir e viver o Mundo, mas é fazer a nossa diferença no Mundo diferente das dos outros. 
Estar na "moda" não é ser igual aos outros, mas sim ser algo diferente dos outros! Se todos fossem exatamente iguais o mundo seria ainda mais irritante. Não julgo as pessoas por quererem estar na moda, no entanto há sempre uma maneira de criar nessa moda a nossa própria, o que muitas vezes não acontece, pois existem pessoas que acham engraçado andar de igual uns/umas com os/as outros/as. 
Só porque uma frase já não é usada por a maioria das pessoas não significa que não se deva usar. Ao usarmos fases/palavras que apenas nós usamos isso vai desencadear interesse nos outros e muitas vezes eles próprios começam a usa-las. Mas isso só acontece com os considerados "fixes"! É nesta sociedade que o igual é fixe e o diferente estúpido.
Já me disseram que eu tenho problemas com a moda e é verdade, aliás, eu tenho um super problema com a moda que é "Odeio estar/ser igual aos outros!".

Eu gosto de ser diferente, pois, por mais que os outros não gostem, isso torna-me especial!

20 agosto 2012

15 Aninhos!!

Não me lembro desse dia, mas gostava. Aquele é o único dia que eu nunca esqueceria se alguma vez me tivesse lembrado. O meu primeiro respirar, o meu primeiro choro, o meu primeiro dia na Terra. Foi há 15 anos atrás e a única pessoa que viu e sofreu todos os momentos da minha chegada à Terra foi a minha mãe, agradeço-a por isso. Gostava que a minha primeira lembrança tivesse sido naquele dia, mas não foi.
Nem sei bem qual foi a minha primeira lembrança, mas acho que foi no dia em que a minha irmã foi para o infantário. Eu estava nas escadas dessa escola a dizer à minha mãe que também queria ir com a minha irmã e  ela apenas respondeu-me: "Daqui a uns anos também virás para aqui!". A minha irmã é 4 anos mais velha que eu, por isso eu suponho que a minha primeira memória tenha sido quando eu tinha 1 ano. Mas depois, os anos passaram e eu não me lembro de mais nada, a não ser quando entrei no mesmo infantário que a minha irmã andou (acho eu ). A partir daí relembro-me de algumas coisas...
Hoje, passado 15 anos daquele dia em que nasci, estou feliz com o que tive e tenho! Se não fosse eu própria a querer as coisas, não teria metade do que agora tenho. Sou ainda muito nova, eu sei, mas 15 anos já é um começo para se ser adulta, fisicamente, pois psicologicamente ainda tenho um grande caminho! 

P.S. Já comia uma fatia deste bolo, só pelo aspeto parecer ser de chorar por mais ;D

16 agosto 2012

A realidade dos meus Mundos

O Mundo Fictício é o melhor esconderijo para uma rapariga fraca como eu. Nele não há erros dolorosos, nem sentimentos incompreensíveis, pois esse Mundo é criado por mim. As lágrimas neste mundo não são permanentes nem tão dolorosas como no Mundo Real. Os amores são todos correspondidos e felizes. Neste Mundo, o azar é a escuridão e a boa sorte a luz!
No entanto, não é nesse Mundo que eu vivo. É no Mundo Real! Naquele em que quando caímos ficamos com uma ferida para recordação e quando perdemos algo querido desenterramos um buraco profundo no nosso coração. Neste Mundo não existem finais felizes, nem mesmo bondade por toda a parte. Aqui, a Cinderela é uma rapariga que conquista a vida a partir do momento que sai de casa e não quando vai para um baile. E a Branca de Neve uma rapariga que também se decide fazer à vida e encontra o seu verdadeiro amor, mas sem anões, rainhas malvadas, príncipes e magia, esta Branca de Neve simplesmente encontrou o seu "príncipe" numa rua ao virar da esquina.
E é por isso que o Mundo Real não é a minha primeira escolha. No entanto, aqui não há escolhas, mas sim realidades e a minha não é uma que eu queira aceitar. Eu sou o que sou e fiz as minhas escolhas baseada no acho certo e errado. Até agora pouco decidi e ainda será assim por algum tempo, mas os anos passam e eu torno-me mais crescida. Quanto mais cresço mais responsabilidades terei que ter. Mas eu não sou forte o suficiente para ter responsabilidades, ainda sou uma criança. Eu quero deixar de ser, mesmo com medo de crescer, eu quero deixar de ser esta criança e ser forte o suficiente ao ponto de não chorar. Não chorar por coisas banais, como filmes de romance ou mesmo texto sentimentais! Quero olhar para mim e ver-me forte psicologicamente, pois é isso que me falta.
Ainda acho bonito andar de peluches, comprar revistas de adolescente, chatear a minha irmã... Comporto-me como uma criança! Mas isso não tem mal, pois ainda o sou, mesmo assim, devia ser forte. Eu devia deixar de ser uma santinha e por os cornos do diabo de vez em quando. Nem toda a gente neste Mundo é honesto e são esses que devemos espetar os nossos cornos. Pois, é neste Mundo que os bons não são reconhecidos, mas sim os que calcam os fracos para subir. Eu quero subir, mas também não quero deixar que os outros subam, será isso possível?

Neste Mundo, os vencedores são os fortes e os perdedores os fracos!

13 agosto 2012

Último adeus!

Nova Iorque, 19 de Novembro de 2024
Querido diário
As memórias ainda me assombram, as lágrimas ainda me molham, as pessoas ainda me olham com pena. Nada mudou desde então e eu ainda não consegui mudar, ainda não consegui esquecer o passado que tanto me fez feliz.
Cada novo dia é-me como aquelas memórias, doloroso. Toda a alegria que eu conquisto até à porta de minha casa desaparece no momento a que a abro. Por isso, já desisti de sorrir ou mesmo de ser feliz, pois nunca o serei depois daquele dia. Mesmo começando do zero sinto o peso da queda que passou e mesmo a sonhar vejo as luzes do inferno. Se a minha solidão é o meu destino então que ele se anime, pois não vou voltar a fugir dele.
Os meus sonhos morreram naquele dia que tanto relembro, as minhas esperanças desapareceram...
Quero lembrar-me que fui feliz, mas ele foi a minha felicidade e agora desapareceu. Quero lembrar-me de como é sorrir, mas ele era o único motivo pelo qual sorria e agora desapareceu. Quero lembrar-me da luz, mas era ele que me iluminava e agora desapareceu.
Depois de todas as minhas forças acumuladas e de todos os medicamentos tomados ainda não consegui supera-lo. Mudei de vida, de cidades e de ares, mas mesmo assim nada mudou. Apenas as lembranças passam pelos meus olhos molhados!
Como tenho saudades daqueles dias luminosos em que íamos para o parque namorar. Como tenho saudades das noites passadas no telhado da minha casa e das bebidas que roubavas do teu pai. Como gostava de voltar a ver-te a cantar e a escreveres sobre mim, no entanto, há muito que deixei de ser a tua inspiração. Mesmo assim, tenho saudades dos planos que sonhávamos, dos dias que partilhávamos e ainda do pacto, que quebraste. 
Lembro-me muito bem do dia em que nos conhecemos e do dia do nosso primeiro beijo. Nunca me esquecerei da nossa música, nem do carro que nos guiou durante o nosso amor. E ainda, a tatuagem que fizemos juntos, aquela que tu tiraste. 
Porquê? Porque é que decidiste o teu fim sem mim? Não tinhas esse direito, não sem mim. Porquê é que não me quiseste levar? E porque é que me deixas-te tudo? Nenhuma destas jóias vai pagar ao inferno para te trazer, nem mesmo recuar no tempo. Para que quero isto tudo, se não estás aqui comigo? Nem um adeus me deste, nem um último "Amo-te" e agora desapareceste!
Talvez eu te encontre noutra vida, talvez recomecemos de novo e talvez aí, vivamos feliz para todo o sempre... Mas ao menos eu sempre soube despedir-me e ainda agora sei! Por isso digo que te Amei, que te Amo e que te Amarei aqui e no além. Agora, ADEUS!

Katy

(texto fictício e inspirado na música da Katy Perry)

11 agosto 2012

Feira Medieval

Ontem a minha tarde foi passada na Feira Medieval, em Vila da Feira. E digo-vos, aquilo é mesmo lindo!
O preço da entrada (por pessoa) era 3€, caso comprássemos o bilhete no momento, ou 2€, caso comprássemos em antemão, mas a entrada era de graça se fossemos antes das 15h da tarde. Como estamos em crise, optamos pelo mais económico e acho que essa foi a melhor decisão que tomamos nesse dia. Todos os anos costumo ir à Feira Medieval, mas sempre no final da tarde ou de noite, no entanto desta vez fui muito mais cedo e pude apreciar o que a feira têm de melhor que são os espetáculos e a decoração em si. 


Desta vez consegui ver a feira completa, passei por zonas que nunca antes vi e ri-me como nunca me tinha rido, naquela feira. E uma coisa que reparei foi que a feira estava muito menos cheia durante a tarde, só quando começou a aproximar-se o final da tarde é que começou a encher (eu chegava sempre na altura em que estava mais cheio e estava a anoitecer, por isso não podia apreciar muito a feira)
Bem, tive pena de não puder ter visto os melhores espetáculos, mas esses tinham sido nos dias anteriores. Mesmo assim, os espetáculos de rua, que foram demonstrados durante a feira, foram bastante hilariantes, como mostra nesta imagem.
O homem bêbado e ferido sentado tem um escravo a puxá-lo!
O homem que está sentado não era lá muito cavalheiro, para se estar a atirar a uma senhora mesmo ao lado xD
Mas esta feira não é só espetáculos e decoração. Aqui podemos encontrar coisas que não se encontra nas outras feiras, como por exemplo, aromas de todos os cheiros, armaduras medievais, tiaras de flores... Eu quis muito uma, mas era muito cara, mesmo assim fiz prometer à minha mãe que me ajudava a fazer uma só para mim ahahhaah :p
Há diversas barracas, com as mais diversas bijutarias, doçarias e muitas outras coisas. Havia algumas que alugavam fatos do tempo medieval, outras que vendiam brasões, outras que liam a sina, outras ainda que tinham equipamento medieval, como espadas e escudos. E ainda havia umas barracas que era só de decoração, como por exemplo, uma que tinha alguns tipos de aves em exibição. Nessa barraca havia uma ave que era parecida com a ave do Harry Potter, mas acabamos por descobrir que era um robô, que grande desilusão :c (segunda imagem abaixo)
Nalguns espaços haviam atividades para os mais novos (os mais velhos também podiam aderir, mas acho que eles preferiam só observar). As que eu mais gostei foram o tiro ao armo, as catapultas, dar uma volta de carruagem (pela feira toda) e ainda dar uma volta de cavalo ou de pónel, ou mesmo, como a minha mãe diz, num burro pequeno xD
Ahhh... E já me esquecia da melhor parte. Havia camelos!!! Tirei uma foto ao lado de um deles, mas eles cheiravam tão mal que pedi à minha irmã que a tirasse rápido. Pergunto-me como é que há pessoas que conseguem andar neles, mas a realidade é que há. Digam lá, não são tão lindo *.*
 É por todas estas coisa que vos aconselho a visitar esta feira! Se não conseguirem este ano, que seja para o  próximo ano, pois todos os anos há surpresas novas e aquela feira nunca deixa de ser interessante. 

(P.S. Estas fotos são todas da minha autoria, por isso é provável que a qualidade não seja boa pois o teu tele só tem 1.3 mega pixeis. Agradecia que me informassem colocassem a fonte destas fotos, caso queiram utiliza-las)

07 agosto 2012

Sunday Question 2 - 2

- Amores impossíveis: existem? - 
Quem Ama luta, conquista, sacrifica e vive para amar o outro. Quem Ama de verdade não desiste de lutar, não desiste de Amar essa pessoa. Nem muros, nem rios, nem oceanos, nem Mundos conseguem separar um Amor verdadeiro. Mas é preciso primeiro Amar de verdade. É preciso saber-se se esse Amor é real ou apenas uma ilusão!
Se se Ama nunca se desiste desse Amor, até mesmo depois da morte. O Amor percorre todos os obstáculos, até mesmo a morte. Quem conhece a história de Romeu e Julieta sabe que o Amor deles só foi possível após a morte. Eu acredito que esse Amor foi possível, pode não ter sido possível neste Mundo, mas deverá ter sido no Além.
Todos os verdadeiros Amores são possíveis, mas para isso é preciso Amar primeiro e depois lutar até à morte por esse Amor. Mas será que toda a gente Ama assim? É por isso que para mim, Amor é muito mais que um "Amo-te"!

(Mais uma vez decidi participar no desafio do blog .diz-me. e achei que este texto também era digno de um post)

04 agosto 2012

Post vencedor ;)

O meu último post foi uma participação ao concurso do blog .diz-me. e por incrível que pareça o meu comentário foi o vencedor! Bem, estou mesmo muito feliz com o isto, pois nunca pensei que ganhasse, foi uma total surpresa para mim :)
O comentário vencedor teria a sua resposta, juntamente com o seu nome+link do blog, no post de sábado, e também uma imagem no facebook do seu blog com a resposta (aqui está: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=430372397015100&set=a.430372370348436.111256.179745125411163&type=1&theater). Espero que continuem a haver mais respostas como as que houve, pois muito gostei delas!


03 agosto 2012

Sunday Question 2 - 1

- "Ou se ama para sempre ou nunca se amou de verdadeiramente": Verdade? - 
Durante a história do Homem, histórias de amor foram escritas, contadas, imaginadas e representadas. Nesse tempo dizia-se que quem Ama é para sempre. E mesmo após a morte, dizia-se que o Amor desse casal pairava no ar. Umas das grandes histórias de amor portuguesas é de Pedro e Inês, no século XIV.
Eu acredito que o Amor de Pedro e Inês foi para sempre. Acredito que só se Ama uma vez numa vida. Podemos passar grande parte da nossa vida ao lado de uma pessoa que não Amamos, podemos acreditar que a Amamos, mas será que sentimos realmente isso? A minha geração pensa que sabe o que é amor, pensa que já o sentiu, mas estão enganados. Já me apaixonei por uma pessoa, já pensei sentir amor, mas era tudo uma ilusão. O amor não é uma ilusão, ele nunca desaparece, permanece no nosso coração. Mesmo que pensemos que o nosso coração pertence a outro amor, a verdade é que ele irá pertencer sempre ao nosso Único Amor.
Toda a gente quer ter um Amor, mas nem toda a gente o consegue ter no final da sua vida. Numa geração poucos são os que Amam realmente, em 1000 casais só um se Ama mesmo. 
Para mim, o Amor é isso, raro, único e difícil de alcançar, muito difícil. O Amor não é um brinquedo que podemos fazer birra para o ter, o Amor é um sentimento construído entre duas pessoas e, que com um simples olhar, o tornam infinito. 

Este post foi escrito para o concurso "Sunday Question 2 - 1" do blog, .diz-me.