04 outubro 2012

Estudar, estudar...

Ultimamente passo os meus tempos livres a estudar. Nunca estudei tanto desde que comecei a andar na escola. No entanto, eu tenho que estudar muito para ter as médias que pretendo ter. Mas o mais curiosos é que eu estou a gostar de estudar e não a sentir aquele aborrecimento que antes sentia quando pensava "Tenho que ir estudar!". Desta vez até me sinto bem por ir estudar, sinto-me como se esse fosse o meu dever. Até é, tenho como profissão estudar, neste momento. Mas normalmente os jovens não gostam de estudar e sentem isso como uma obrigação, eu não. Sinto isso como se fosse algo que me traz prazer.
Sim, é estranho. Mas eu sou estranha! Não há nada de mal em gostar de estudar, ao menos fico mais culta e sabedora.
E claro, com os testes uma aluna tem que estudar cada vez mais. Já durante o tempo em que não tinha testes era assim, agora com é pior. E os primeiros testes são sempre aqueles que uma pessoa teme, pois não conhecemos os desconhecido! Principalmente, quando não  conhecemos a disciplina.
Agora uma pergunta para vocês leitores, que já passaram por esta fase:
- A Filosofia é assim tão complicada como agora é ou ela descomplica com o tempo?

30 setembro 2012

Eu simples sou uma complicada...

As palavras não me têm fluido como eu gostaria, nem mesmo as escolhas que tomo. Escolhi um lugar para me sentar que pensava que seria o melhor para mim, mas na realidade esse lugar não é assim tão confortável quanto pensei, talvez até seja mais duro que o último que escolhi. Que grande mania a minha de pensar que tenho sempre razão e de achar que nunca erro. Mas sabem qual é a realidade? Eu simples sou uma complicada, não sei deixar os momentos acontecerem!
Nem sempre isto é um defeito, mas a maioria das vezes é. E o pior é que isso dificulta-me muito no convivo, nos estudos, no amor... Mesmo sabendo as coisas complico. Mesmo sabendo que há como simplificar complico. Para mim, a complicação é o caminho mais fácil. Que ironia!
Tento descomplicar todos os anos, mas nunca consigo. Tento arranjar pensamentos mais simples para as situações complicadas, mas nunca os encontro. Procuro pessoas que consigam perceber o meu feitio, mas poucas o conseguem aturar, sendo que a maioria simplesmente me olha de lado desde o primeiro dia. Desde sempre que as pessoas ou gostam mesmo de mim ou simplesmente me odeiam. E das que em odeio tenho muitas... Não o que lhes faz odiar-me, não destruo relações de amizade, nem causo problemas às pessoas, apenas sou diferente, apenas não sou fixe
Afinal, eu sou mesmo complicada! E mesmo os desconhecidos conseguem ver isso apenas com o primeiro olhar ou com a primeira impressão. Já ninguém gosta de complicadas!

27 setembro 2012

18 setembro 2012

Frases Sentidas #1

"Mentes brilhantes discutem ideias, mentes médias discutem factos, mentes fracas discutem pessoas"

Roosevelt

15 setembro 2012

Querido diário #2

15 de Setembro de 2012
Querido diário
Estou a voltar a sentir o vazio que me percorreu este Verão, mas este agora não tem motivo aparente (penso eu). O antigo vazio que senti fora por uma paixão não correspondida. Agora este vazio não o sei interpretar. Sinto uma vontade enorme de deixar e ser forte, de chorar. Sinto-me como lixo aqui. Pois a tensão está cada vez a aumentar, a desilusão está-se a refletir cada vez mais forte nos olhos que em rodeiam. Sinto-me como se nunca irei atingir o que as pessoas esperam de mim. Sou uma falhada em curso e talvez eu ainda vá passar o curso, ou talvez eu seja de tal modo uma falhada que nem esse curso sou capaz de passar.
A minha cabeça está às voltas, ela já não sabe em que há de pensar e nem sequer sei se estes pensamentos são corretos. Agora sinto-me cada vez mais vulnerável às palavras e aos pequenos gestos de desprezo. A vontade de chorar é cada vez maior, mas ainda tenho aquela vontade de lutar por mim, por mais pequena que seja ela ainda está presente dentro de mim. Todos os dias penso no futuro e em quem quero ser, mas ultimamente tenho o pressentimento que cada pessoa à minha volta não quer que eu seja assim. Sinto-me novamente a ser julgada! 
Talvez estes sentimentos sejam apenas uma ilusão criada por mim para poder responder ao vazio que sinto, à falta de respeito. Mas será que eu sinto realmente esse vazio? Já nem sei isso, já nem sei se estou bem ou mal, apenas sei o que quero e isso é respostas!
Kiss

13 setembro 2012

Querido diário #1

13 de Setembro de 2012
Querido diário
Já tudo a começar outra vez. Os gritos, as lágrimas, as pressões, tudo está a voltar e eu não posso fazer nada a não ser continuar a tentar evitá-los, noutras ocasiões tenho que enfrentá-los e eles simplesmente descarregam em mim como se eu fosse o seu saco de socos. Não vou ser capaz de aguentar isto novamente, pois desta vez tudo será pior. As bocas vão virar para mim, os sermões serão para mim por causa de uma pequena gralha minha, o meu menos descuido será repreendido. Sem mais nem menos estou a ver-me num passado que pensei ter feito pausa. Ao que parece ele voltou a fazer play e eu sou novamente prejudicada, consequentemente.
Antes não tinha refugio para amparar a minha fúria e contradição, agora tenho este blog, mesmo assim não é a mesma coisa que ter alguém com quem falar. Para quê? Se cada vez que me abro com isso arrependo-me, ou porque não me sinto compreendida ou porque não prestam atenção. Tenho dois amigos na mesma escola que eu, mas não sou capaz de chegar à beira deles e fala-lhes disto, nunca fui. Lembro de uma vez estar numa aula de substituição e ele se ter sentado à minha beira e me ter dito que não saia dali, mesmo que eu não fala-se. E ele ficou mesmo e eu acabei por me abrir com ele. Sabes o que fez? Ouviu-me, ajudou-me e preocupou-se, coisa que nunca me tinham feito, coisa que nunca senti. Nunca tinha senti conforto e confiança assim com uma pessoa, nunca fui capaz de me abrir como fiz com ele, não daquela maneira. Ele foi, é e será um grande amigo meu, não tenho dúvidas disso!
Mas agora eu preciso de algo para me distrair destas coisas outra vez. Não quero passar o tempo a chorar como dantes, não quero continuar a olhar para eles da mesma forma, quero mudar, mas aqui isso é uma palavra velha, gasta, que já não se aplica com a idade deles.
Lamento imenso que as coisas sejam assim, sabes, mas a culpa não é minha de voltarmos ao mesmo, nem da primeira foi. Pergunto-me de que vale ter uma irmã se quando precisamos mesmo dela ela nunca nos pode "atender".
Kiss

12 setembro 2012

Desafio "11 for all"

Queria agradecer à Rosemary por me ter proposto este desafio. 
Este desafio é oferecido a blogues com menos de 200 seguidores e as regras são as seguintes:
- Postar 11 coisas sobre ti;
- Responder às perguntas que a pessoa que te ofereceu o desafio te colocou;
- Escolher 11 pessoas a quem passar o desafio (e deixar o respectivo link para os seus blogues);
- Criar 11 perguntas para essas pessoas;
- Informá-las.

11 coisas sobre mim:
1 - Durante 7 anos pratiquei ténis de mesa e esses anos foram uns do qual me orgulho muito, pois foram eles que me ajudaram tornaram quem estou a ser agora;
2 - Não consigo falar sobre coisas profundas facilmente com as pessoas e quando o faço acabo sempre por me arrepender;
3 - Lembro-me da minha infância como me lembro de mim à 3 anos atrás, sozinha. Durante a minha infância nunca tive grandes amigos e os que tive normalmente queriam sempre aproveitar-se de mim;
4 - Tenho ódio às pessoas que olham para mim e dizem logo que não gostam de mim, mesmo que por vezes me mostre indiferente com isso;
5 - Sou péssima a Português e muito boa a Matemática (pelo menos até ao 3º ciclo tem sido assim);
6 - A minha avó morreu quando tinha 7 anos e o meu avô morreu antes de eu nascer. Não tenho grande memória da minha avó, mas sei que gostava muito que ela tivesse vivido mais tempo para a poder conhecer melhor, como o meu avô;
7 - A minha família é constituída por mim, a minha irmã, o meu pai, a minha mãe e o meu tio (irmão da minha mãe), mas tenho família da parte do meu pai que desconheço, mas que gostava de conhecer;
8 - Tenho uma gata chamada Rita que adoro *.*;
9 - Sou muito ambiciosa e tenho expetativas muito elevadas para mim. Sou muito perfeccionista;
10 - Criei este blog um ano depois de ter deixado de escrever no meu diário. Com o objetivo de me expressar para os outros e não só para mim.
11 - Sou muito independente e com 18 anos quero trabalhar e andar a estudar ao mesmo tempo para poder sair de casa.
11 perguntas da Rosemary:

1 - O que te dá motivação para um novo dia, todos os dias?
Saber que algo de bom pode acontecer-me nesse dia

2 - Qual é a primeira coisa que fazes quando acordas?
Vou à casa de banho ahahahah xp

3 - O computador mudou a tua vida?
Neste momento posso dizer que sim, infelizmente.

4 - Queres casar? Porquê?
Sim, porque quero passar o resto da minha vida ao lado de uma pessoa que realmente Amo. Não quero acabar sozinha!

5 - Para ti, qual é o melhor lugar do mundo para organizar ideias?
Num parque, ao ar livre, num dia de sol. O som da Natureza e o respirar daquele ar puro refresca-me as ideias.

6 - Fala do momento mais difícil por que já passaste.
Foi quando o meu pai teve uma atitude que me pareceu, a mim e à minha irmã, incorreta e sem razão e ele respondeu-me: "Se pudesse voltar a trás faria tudo igual!". Nesse dia ele desiludiu-me muito e nem se apercebeu, e assim, as coisas nunca mais foram as mesma, até têm sido piores.

7 - Qual é a qualidade que mais admiras em ti? 
A minha ambição e determinação.

8 - E nos outros?
Que sejam divertidos e me prestem atenção quando preciso e quando não preciso.

9 - Acreditas que os namoros adolescentes valem a pena?
Não, acho que esses namoros são de curta data, salvo raras excepções, e servem para aprendermos. E assim, com esses erros, poderemos encontrar a nossa alma gémea no futuro. 

10 - Qual o teu maior sonho?
Ser uma pessoa de grande reconhecimento.

11 - O que te influenciou a desejar isso? 
A minha infância.
11 perguntas minhas:

1 - Porque crias-te o teu blog?
2 - Se tivesses coragem o que farias?
3 - Qual o teu sonho de criança?
4 - Fala do dia que te marcou até à data.
5 - No futuro, como e onde te vês?
6 - Como gostavas de morrer?
7 - O que pensas em fazer com o dinheiro se o tivesses (quantias muito grandes)?
8 - O que te assusta mais no futuro?
9 - Gostavas de poder ir ao espaço?
10 - Qual o teu lema de vida?
11 - Já tiveste um sonho que te fez lutar por algo? Fala dele.

Passo o desafio a:


Passo também a quem quiser o desafio. Lamento mas não posso passar a mais blog's que sigo pois eles ou já fizeram o desafio, ou têm mais de 200 seguidores, ou ainda já não usam o blog. Mesmo assim ofereço o desafio a quem quiser, mas por favor avisem para eu poder colocar no post.

09 setembro 2012

Já a perdi à muito tempo

A família devia ser o nosso apoio no Mundo e não mais um desapontamento. Mas de que valem essas palavras se na realidade isso não acontece. Devia ser agora, nestes momentos problemáticos que nos devíamos unir ainda mais, e até seja isso que eles pensem, mas não é, pelo contrário. No entanto, também é neste momentos problemáticos que vemos quem são realmente as pessoas. Nunca imaginei ter uma opinião de cada pessoa, em particular, da minha pequena família tão má. Família tem defeitos, tem erros escondidos e juras quebráveis, mas isso tudo devia ser escondido num pequeno espaço no nosso coração e perdoado, pois somos família. Mesmo assim, família nem sempre consegue suportar todos os erros, todos os defeitos e todas as jurar, pois por mais que sejamos forte não há como guardar-los para sempre.
Cada dia que passa mais me apetece desaparecer e quantas mais são as discussões que se acumulam maior a desilusão. Desilusão de um aproveitar-se e desilusão do outro não ser capaz de acabar com isso. Quando olho para eles sinto o laço que nos une, mas, para além disso, vejo os seus maiores defeitos que não consigo perdoar e que nunca irei conseguir, pois ele nunca irá admitir, perante mim, que estava errado.
A mim dizem-me que eu não aproveito a família que tenho, pois toda a gente vê a minha família como sendo uma família unida e com poucos problemas. Outros ainda dizem que tenho sorte por ter uma família. Mas essas pessoas não sabem o que é estar nesta família, nem mesmo qual é a sensação de desejar que essa mesma família se separe. Sim, eu desejava que os meus pais se separassem, mas isso é porque eles estariam melhor um sem o outro e eu e a minha irmã estaríamos melhor assim. Ambas concordamos com esta ideia, mas eles não querem isso para nós!
Não sou capaz de aceitar o facto de o meu pai se achar o rei e tratar a minha mãe mal, psicologicamente. E eu e a minha irmã não ajudamos, mas a pressão é muita! A família cor-de-rosa que toda a gente me pinta não é a minha e nunca foi. Cada dia que passa maior a desilusão que eu tenho pelo o meu pai e todos os dias ele faz questão de aumenta-la, sem saber. Talvez no dia em que lhe direi todas as coisas que não posso dizer agora ele perceba que perdeu a sua filha há muito tempo atrás por causa de pensar que tem sempre razão.
Agora tento viver nesta casa, onde todas as verdades são um pecado de se prenunciar. E a pessoa que mais tenho pena é a minha mãe que se faz de forte todos os dias, mas que não imagina como isso também me desiludiu nela. Basicamente, a minha família desiludiu-me toda, a minha mãe, o meu pai e o meu tio, por também "abusar" da minha mãe. Talvez ainda só tenha a minha irmã, mas mesmo ela perdi a confiança e acho que com o tempo ela também me irá desiludir, pois afinal de contas, ela é a única que falta!

05 setembro 2012

Antes era assim... Agora...


Antigamente, eu passava os dias a chorar e a lamentar-me.Sentia-me sozinha, excluída, diferente. incompreendida e não tinha nada nem ninguém a quem contar isso.
Não era capaz de falar com a minha família, nem com colegas. Tinha sempre o pressentimento que a partir do momento que eu abrisse a boca me voltassem a julgar, a humilhar.
Nem com a minha família eu sentia que podia contar. E eles sempre me disseram "Os amigos vão e vêm, mas a família está sempre cá", mas eu sempre senti como se a minha família não estivesse lá.
O meu pai estava sempre "ocupado" e quando eu precisava dele para ajudar-me com tpc's despachava-me para a minha irmã. A minha mãe estava sempre cansada e não gostava de a chatear com coisas fúteis. E a minha irmã, bem, ela ou estava ocupada ou não me prestava atenção. Foram estes pequenos detalhes que me deram a intender, na minha mente inocente, que não podia contar com eles. E com o tempo, comecei a perder confiança com eles e ganhei à ideia de que não tinha ninguém com quem falar. E as desilusões que eles criaram ficaram marcadas em mim, como se fossem um aviso. Agora, já não sou capaz de mudar as coisas, tentei, mas não consigo!
Ainda temos momentos bons juntos, mas já não sinto aquela união que devia sentir. Dizem para eu dar graças à família que tenho, dizem sempre que têm uma família pior que a minha, mas ninguém sabe metade do que passo ou sinto. À 3 anos que me fechei, e à 3 anos que perdi a capacidade de me abrir. Quando tento abrir-me nunca sinto-me melhor, pelo contrário. Normalmente, quando tento exprimir-me sou julgada e criticada. Tenho amigas que passam a vida a rir-se de tudo e quando eu tento desabafar riem-se. Pode não ser por mal, mas não gosto, faz sentir-me como se voltasse a ser o bobo. Elas não sabem o que é ser o bobo, elas não sabem o que é ser humilhada todos os dias, rebaixada.
Antes, eu era gozada pela mesma pessoa todos os dias e as pessoas à minha volta riam-se com ele. Depois habituaram-se à ideia de que eu era o bobo e usavam-me para se rirem. Em 4 anos de gozo apenas houve uma pessoa que me fez sentir melhor no meio desse grupo. 
É engraçado quando são os outros a serem os bobos, mas quando somos nós a história é outra e desde que me apercebi de que parte da história eu fazia parte, fiz um pacto comigo mesma :

"Esquecer tudo e todos
Para amanhã sorrir
Aprender com os bons
Para quando partir!"
(Significa, ignorar todos aqueles que me tratam mal e sorrir-lhes, estudar e ser a melhor, para quando acabar os estudos ser ALGUÉM e olhar para baixo, que será onde eles estarão.)

E finalmente poderei começar a segunda parte do meu pacto, estudar e ser a melhor. Agora é que poderei começar a ser alguém e no final, "vingar-me"!

25 agosto 2012

Ser diferente é bom!


Porque é que somos julgados, criticados, mal-tratados, gozados, humilhados... só porque não somos iguais aos outros? Uma pessoa não se julga por detalhes como estes, mas sim pelos pequenos detalhes que ninguém presta atenção, como ligar a um amigo apenas para lhe agradecer por ser um bom amigo. As nossas marcas são deixadas pelos nossos grandes feitos, mas também por estes pequenos detalhes e não porque não estamos na "moda" ou  porque somos tonos (que para mim é a mesma coisa). 
Toda a gente é única! Mas para mim, ser única/o não é apenas existir e viver o Mundo, mas é fazer a nossa diferença no Mundo diferente das dos outros. 
Estar na "moda" não é ser igual aos outros, mas sim ser algo diferente dos outros! Se todos fossem exatamente iguais o mundo seria ainda mais irritante. Não julgo as pessoas por quererem estar na moda, no entanto há sempre uma maneira de criar nessa moda a nossa própria, o que muitas vezes não acontece, pois existem pessoas que acham engraçado andar de igual uns/umas com os/as outros/as. 
Só porque uma frase já não é usada por a maioria das pessoas não significa que não se deva usar. Ao usarmos fases/palavras que apenas nós usamos isso vai desencadear interesse nos outros e muitas vezes eles próprios começam a usa-las. Mas isso só acontece com os considerados "fixes"! É nesta sociedade que o igual é fixe e o diferente estúpido.
Já me disseram que eu tenho problemas com a moda e é verdade, aliás, eu tenho um super problema com a moda que é "Odeio estar/ser igual aos outros!".

Eu gosto de ser diferente, pois, por mais que os outros não gostem, isso torna-me especial!

20 agosto 2012

15 Aninhos!!

Não me lembro desse dia, mas gostava. Aquele é o único dia que eu nunca esqueceria se alguma vez me tivesse lembrado. O meu primeiro respirar, o meu primeiro choro, o meu primeiro dia na Terra. Foi há 15 anos atrás e a única pessoa que viu e sofreu todos os momentos da minha chegada à Terra foi a minha mãe, agradeço-a por isso. Gostava que a minha primeira lembrança tivesse sido naquele dia, mas não foi.
Nem sei bem qual foi a minha primeira lembrança, mas acho que foi no dia em que a minha irmã foi para o infantário. Eu estava nas escadas dessa escola a dizer à minha mãe que também queria ir com a minha irmã e  ela apenas respondeu-me: "Daqui a uns anos também virás para aqui!". A minha irmã é 4 anos mais velha que eu, por isso eu suponho que a minha primeira memória tenha sido quando eu tinha 1 ano. Mas depois, os anos passaram e eu não me lembro de mais nada, a não ser quando entrei no mesmo infantário que a minha irmã andou (acho eu ). A partir daí relembro-me de algumas coisas...
Hoje, passado 15 anos daquele dia em que nasci, estou feliz com o que tive e tenho! Se não fosse eu própria a querer as coisas, não teria metade do que agora tenho. Sou ainda muito nova, eu sei, mas 15 anos já é um começo para se ser adulta, fisicamente, pois psicologicamente ainda tenho um grande caminho! 

P.S. Já comia uma fatia deste bolo, só pelo aspeto parecer ser de chorar por mais ;D

16 agosto 2012

A realidade dos meus Mundos

O Mundo Fictício é o melhor esconderijo para uma rapariga fraca como eu. Nele não há erros dolorosos, nem sentimentos incompreensíveis, pois esse Mundo é criado por mim. As lágrimas neste mundo não são permanentes nem tão dolorosas como no Mundo Real. Os amores são todos correspondidos e felizes. Neste Mundo, o azar é a escuridão e a boa sorte a luz!
No entanto, não é nesse Mundo que eu vivo. É no Mundo Real! Naquele em que quando caímos ficamos com uma ferida para recordação e quando perdemos algo querido desenterramos um buraco profundo no nosso coração. Neste Mundo não existem finais felizes, nem mesmo bondade por toda a parte. Aqui, a Cinderela é uma rapariga que conquista a vida a partir do momento que sai de casa e não quando vai para um baile. E a Branca de Neve uma rapariga que também se decide fazer à vida e encontra o seu verdadeiro amor, mas sem anões, rainhas malvadas, príncipes e magia, esta Branca de Neve simplesmente encontrou o seu "príncipe" numa rua ao virar da esquina.
E é por isso que o Mundo Real não é a minha primeira escolha. No entanto, aqui não há escolhas, mas sim realidades e a minha não é uma que eu queira aceitar. Eu sou o que sou e fiz as minhas escolhas baseada no acho certo e errado. Até agora pouco decidi e ainda será assim por algum tempo, mas os anos passam e eu torno-me mais crescida. Quanto mais cresço mais responsabilidades terei que ter. Mas eu não sou forte o suficiente para ter responsabilidades, ainda sou uma criança. Eu quero deixar de ser, mesmo com medo de crescer, eu quero deixar de ser esta criança e ser forte o suficiente ao ponto de não chorar. Não chorar por coisas banais, como filmes de romance ou mesmo texto sentimentais! Quero olhar para mim e ver-me forte psicologicamente, pois é isso que me falta.
Ainda acho bonito andar de peluches, comprar revistas de adolescente, chatear a minha irmã... Comporto-me como uma criança! Mas isso não tem mal, pois ainda o sou, mesmo assim, devia ser forte. Eu devia deixar de ser uma santinha e por os cornos do diabo de vez em quando. Nem toda a gente neste Mundo é honesto e são esses que devemos espetar os nossos cornos. Pois, é neste Mundo que os bons não são reconhecidos, mas sim os que calcam os fracos para subir. Eu quero subir, mas também não quero deixar que os outros subam, será isso possível?

Neste Mundo, os vencedores são os fortes e os perdedores os fracos!

13 agosto 2012

Último adeus!

Nova Iorque, 19 de Novembro de 2024
Querido diário
As memórias ainda me assombram, as lágrimas ainda me molham, as pessoas ainda me olham com pena. Nada mudou desde então e eu ainda não consegui mudar, ainda não consegui esquecer o passado que tanto me fez feliz.
Cada novo dia é-me como aquelas memórias, doloroso. Toda a alegria que eu conquisto até à porta de minha casa desaparece no momento a que a abro. Por isso, já desisti de sorrir ou mesmo de ser feliz, pois nunca o serei depois daquele dia. Mesmo começando do zero sinto o peso da queda que passou e mesmo a sonhar vejo as luzes do inferno. Se a minha solidão é o meu destino então que ele se anime, pois não vou voltar a fugir dele.
Os meus sonhos morreram naquele dia que tanto relembro, as minhas esperanças desapareceram...
Quero lembrar-me que fui feliz, mas ele foi a minha felicidade e agora desapareceu. Quero lembrar-me de como é sorrir, mas ele era o único motivo pelo qual sorria e agora desapareceu. Quero lembrar-me da luz, mas era ele que me iluminava e agora desapareceu.
Depois de todas as minhas forças acumuladas e de todos os medicamentos tomados ainda não consegui supera-lo. Mudei de vida, de cidades e de ares, mas mesmo assim nada mudou. Apenas as lembranças passam pelos meus olhos molhados!
Como tenho saudades daqueles dias luminosos em que íamos para o parque namorar. Como tenho saudades das noites passadas no telhado da minha casa e das bebidas que roubavas do teu pai. Como gostava de voltar a ver-te a cantar e a escreveres sobre mim, no entanto, há muito que deixei de ser a tua inspiração. Mesmo assim, tenho saudades dos planos que sonhávamos, dos dias que partilhávamos e ainda do pacto, que quebraste. 
Lembro-me muito bem do dia em que nos conhecemos e do dia do nosso primeiro beijo. Nunca me esquecerei da nossa música, nem do carro que nos guiou durante o nosso amor. E ainda, a tatuagem que fizemos juntos, aquela que tu tiraste. 
Porquê? Porque é que decidiste o teu fim sem mim? Não tinhas esse direito, não sem mim. Porquê é que não me quiseste levar? E porque é que me deixas-te tudo? Nenhuma destas jóias vai pagar ao inferno para te trazer, nem mesmo recuar no tempo. Para que quero isto tudo, se não estás aqui comigo? Nem um adeus me deste, nem um último "Amo-te" e agora desapareceste!
Talvez eu te encontre noutra vida, talvez recomecemos de novo e talvez aí, vivamos feliz para todo o sempre... Mas ao menos eu sempre soube despedir-me e ainda agora sei! Por isso digo que te Amei, que te Amo e que te Amarei aqui e no além. Agora, ADEUS!

Katy

(texto fictício e inspirado na música da Katy Perry)

11 agosto 2012

Feira Medieval

Ontem a minha tarde foi passada na Feira Medieval, em Vila da Feira. E digo-vos, aquilo é mesmo lindo!
O preço da entrada (por pessoa) era 3€, caso comprássemos o bilhete no momento, ou 2€, caso comprássemos em antemão, mas a entrada era de graça se fossemos antes das 15h da tarde. Como estamos em crise, optamos pelo mais económico e acho que essa foi a melhor decisão que tomamos nesse dia. Todos os anos costumo ir à Feira Medieval, mas sempre no final da tarde ou de noite, no entanto desta vez fui muito mais cedo e pude apreciar o que a feira têm de melhor que são os espetáculos e a decoração em si. 


Desta vez consegui ver a feira completa, passei por zonas que nunca antes vi e ri-me como nunca me tinha rido, naquela feira. E uma coisa que reparei foi que a feira estava muito menos cheia durante a tarde, só quando começou a aproximar-se o final da tarde é que começou a encher (eu chegava sempre na altura em que estava mais cheio e estava a anoitecer, por isso não podia apreciar muito a feira)
Bem, tive pena de não puder ter visto os melhores espetáculos, mas esses tinham sido nos dias anteriores. Mesmo assim, os espetáculos de rua, que foram demonstrados durante a feira, foram bastante hilariantes, como mostra nesta imagem.
O homem bêbado e ferido sentado tem um escravo a puxá-lo!
O homem que está sentado não era lá muito cavalheiro, para se estar a atirar a uma senhora mesmo ao lado xD
Mas esta feira não é só espetáculos e decoração. Aqui podemos encontrar coisas que não se encontra nas outras feiras, como por exemplo, aromas de todos os cheiros, armaduras medievais, tiaras de flores... Eu quis muito uma, mas era muito cara, mesmo assim fiz prometer à minha mãe que me ajudava a fazer uma só para mim ahahhaah :p
Há diversas barracas, com as mais diversas bijutarias, doçarias e muitas outras coisas. Havia algumas que alugavam fatos do tempo medieval, outras que vendiam brasões, outras que liam a sina, outras ainda que tinham equipamento medieval, como espadas e escudos. E ainda havia umas barracas que era só de decoração, como por exemplo, uma que tinha alguns tipos de aves em exibição. Nessa barraca havia uma ave que era parecida com a ave do Harry Potter, mas acabamos por descobrir que era um robô, que grande desilusão :c (segunda imagem abaixo)
Nalguns espaços haviam atividades para os mais novos (os mais velhos também podiam aderir, mas acho que eles preferiam só observar). As que eu mais gostei foram o tiro ao armo, as catapultas, dar uma volta de carruagem (pela feira toda) e ainda dar uma volta de cavalo ou de pónel, ou mesmo, como a minha mãe diz, num burro pequeno xD
Ahhh... E já me esquecia da melhor parte. Havia camelos!!! Tirei uma foto ao lado de um deles, mas eles cheiravam tão mal que pedi à minha irmã que a tirasse rápido. Pergunto-me como é que há pessoas que conseguem andar neles, mas a realidade é que há. Digam lá, não são tão lindo *.*
 É por todas estas coisa que vos aconselho a visitar esta feira! Se não conseguirem este ano, que seja para o  próximo ano, pois todos os anos há surpresas novas e aquela feira nunca deixa de ser interessante. 

(P.S. Estas fotos são todas da minha autoria, por isso é provável que a qualidade não seja boa pois o teu tele só tem 1.3 mega pixeis. Agradecia que me informassem colocassem a fonte destas fotos, caso queiram utiliza-las)

07 agosto 2012

Sunday Question 2 - 2

- Amores impossíveis: existem? - 
Quem Ama luta, conquista, sacrifica e vive para amar o outro. Quem Ama de verdade não desiste de lutar, não desiste de Amar essa pessoa. Nem muros, nem rios, nem oceanos, nem Mundos conseguem separar um Amor verdadeiro. Mas é preciso primeiro Amar de verdade. É preciso saber-se se esse Amor é real ou apenas uma ilusão!
Se se Ama nunca se desiste desse Amor, até mesmo depois da morte. O Amor percorre todos os obstáculos, até mesmo a morte. Quem conhece a história de Romeu e Julieta sabe que o Amor deles só foi possível após a morte. Eu acredito que esse Amor foi possível, pode não ter sido possível neste Mundo, mas deverá ter sido no Além.
Todos os verdadeiros Amores são possíveis, mas para isso é preciso Amar primeiro e depois lutar até à morte por esse Amor. Mas será que toda a gente Ama assim? É por isso que para mim, Amor é muito mais que um "Amo-te"!

(Mais uma vez decidi participar no desafio do blog .diz-me. e achei que este texto também era digno de um post)

04 agosto 2012

Post vencedor ;)

O meu último post foi uma participação ao concurso do blog .diz-me. e por incrível que pareça o meu comentário foi o vencedor! Bem, estou mesmo muito feliz com o isto, pois nunca pensei que ganhasse, foi uma total surpresa para mim :)
O comentário vencedor teria a sua resposta, juntamente com o seu nome+link do blog, no post de sábado, e também uma imagem no facebook do seu blog com a resposta (aqui está: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=430372397015100&set=a.430372370348436.111256.179745125411163&type=1&theater). Espero que continuem a haver mais respostas como as que houve, pois muito gostei delas!


03 agosto 2012

Sunday Question 2 - 1

- "Ou se ama para sempre ou nunca se amou de verdadeiramente": Verdade? - 
Durante a história do Homem, histórias de amor foram escritas, contadas, imaginadas e representadas. Nesse tempo dizia-se que quem Ama é para sempre. E mesmo após a morte, dizia-se que o Amor desse casal pairava no ar. Umas das grandes histórias de amor portuguesas é de Pedro e Inês, no século XIV.
Eu acredito que o Amor de Pedro e Inês foi para sempre. Acredito que só se Ama uma vez numa vida. Podemos passar grande parte da nossa vida ao lado de uma pessoa que não Amamos, podemos acreditar que a Amamos, mas será que sentimos realmente isso? A minha geração pensa que sabe o que é amor, pensa que já o sentiu, mas estão enganados. Já me apaixonei por uma pessoa, já pensei sentir amor, mas era tudo uma ilusão. O amor não é uma ilusão, ele nunca desaparece, permanece no nosso coração. Mesmo que pensemos que o nosso coração pertence a outro amor, a verdade é que ele irá pertencer sempre ao nosso Único Amor.
Toda a gente quer ter um Amor, mas nem toda a gente o consegue ter no final da sua vida. Numa geração poucos são os que Amam realmente, em 1000 casais só um se Ama mesmo. 
Para mim, o Amor é isso, raro, único e difícil de alcançar, muito difícil. O Amor não é um brinquedo que podemos fazer birra para o ter, o Amor é um sentimento construído entre duas pessoas e, que com um simples olhar, o tornam infinito. 

Este post foi escrito para o concurso "Sunday Question 2 - 1" do blog, .diz-me.

29 julho 2012

I'm not single!

Magoei-o muito! Na altura isso foi a pior coisa que fiz, mas não tive culpa. Eu não sabia que Ele gostava de mim e não havia indícios, apenas o seu olhar disfarçado que nunca fui capaz de reparar, alias, ninguém conseguiu. Nesse dia, em que soube o quanto o fiz sofrer, chorei! Por Ele chorei mais que alguma vez chorei pelo Luís, que na altura era a minha Grande Paixão. As palavras dele eram sinceras e únicas para mim, nunca ninguém me tinha dito aquilo. Conheço-o bem para saber que normalmente Ele diria tais coisas na cara das  pessoas e devia ter sido assim. Ele passava grande parte do seu tempo comigo. Era Ele quem me ajudava a falar com o Luís, foi Ele que nos aproximou! Mesmo assim, comigo Ele foi diferente! Toda a gente dizia que Ele se apaixonava por todos, que gosta de várias pessoas ao mesmo tempo, mas Ele não me esqueceu, como as outras pessoas!
Já não gosto do Luís. Foi um alivio para mim deixar de gostar dele, porque um rapaz como ele não merecia que eu lhe desse o que dava. Todo esse sentimento desvaneceu com apenas uma frase, pronunciada por ele à minha frente! Agora soube que Ele ainda gosta de mim. Nesse momento perguntei-me se devia dar-lhe uma hipótese e pela primeira vez, consegui ver-me com Ele. 
Não me arrependo da decisão que tomei, mas não o quero magoar como fiz da outra vez!

(Luís é o nome que utilizei para chamar ao rapaz que na altura gostava, mas não é o seu verdadeiro nome)

20 julho 2012

Ainda sou muito nova

Estou cansada de dizer aquelas frases muito complexas e que as pessoas acham que só os crescidos dizem. Estou cansada de ter que ser responsável. Eu apenas tenho 14 anos, não tenho uma vida já feita, não tenho problemas que se possam chamar problemas, não sei o que é ser responsável. Sou uma criança! E daqui a um tempo vou ter que deixar de ser, vou ter que dar-me conta que a minha infância está a acabar e que os meus problemas vão começar. 
Mesmo assim, acho que já tenho idade para fazer algumas coisas e de ter tido algumas experiências que ainda não tive. Tenho tempo, mas eu olho para as minhas colegas e vejo-as com essas experiências já feitas e eu ainda inocente! Gosto da minha inocência, é isso que ainda me resta de ser criança, sem ela, sou uma adulta. Não quero ser uma adulta,  não quero ter tantas responsabilidades, quero ter os trabalhos de casa como problemas e não questões financeiras.
Sou uma criança que não quer ser adulta, mas quer fazer coisas de adulta. Sou muito nova, ainda tenho tempo para fazer e ter certas experiências, mas quanto mais o tempo passa mais penso que sempre irei estar sozinha e inocente.

09 julho 2012

O jardim

Foi enquanto o sol estava no seu ponto mais alto. Logo, as flores já se tinham aberto, os pássaros já cantavam as suas melodias, o solo já estava quente... Ali, tudo parecia calmo! O vento era a única coisa que se sentia e o sol a nossa fonte de vida. Cada pegada marcada era um sinal de que aquele espaço ainda era habitado por seres vivos. Nada parecia ter mudado desde o dia anterior, apenas se viam as diferenças provocadas pela erosão. Eu estava num jardim!
A minha sombra perseguia-me para todo o lado, por isso, não posso dizer me sentia sozinha. Sons de vida eram cantados e a cor natural de um jardim prenominava ali. Estava tudo como devia estar. Sozinha caminhava à volta do jardim, atravessava os limites e caminhava por cima da vida, mas tentado não a destruir. Passei por erros do Homem e consertei-os. No entanto, no meio daquele enorme jardim onde é que eu iria consertar todos os erros? Todos os dias, o vento soprava-os para ali, culpando aqueles pobres seres vivos por um crime que eles não cometeram.
Esse jardim traz-me paz. Na cidade procuro-a em todo o lado, em parques, em bares, cafés e outros sítios diversos, sempre sem sucesso. No entanto, aquele jardim é único sítio, naquela cidade, que me traz a paz que preciso. Basta deitar-me na relva fresca, fechar os olhos e imaginar-me num Mundo diferente.
Nesse Mundo eu sou a princesa de um príncipe, e esse príncipe é o príncipe dos meus sonhos. Ele não tem um cavalo branco e uma espada afiada capaz de cortar todos os metais existentes na Terra. Ele não vive num palácio rodeado de luxo e especiarias. Ele não é um príncipe dos contos de fada. Não, ele é o meu príncipe! Ele tem uma mota comprada na sucata e uma personalidade que me encanta. Ele vive num bairro problemático, mas é diferente de todos os que lá habitam, ele é humilde. Este é o príncipe dos meus sonhos, que apenas encontro lá, pois na vida real ele não existe. 
E é no final do dia que abro os olhos e retorno à vida real. Ela não é tão luminosa, tão fantástica, mas é real. E é nesta realidade que eu vivo ,por isso, há que saber lidar com ela. Mas é sempre uma tarde bem passada num jardim que abre as minhas fantasias com apenas um fechar de olhos!

03 julho 2012

O sonho que é um "sonho"

   Numa noite negra de Verão, os gritos ,provocados pelo choque dos ventos, causavam-me a falta de sono. Há duas horas que não conseguia dormir. As tentativas, para que o sono chegasse, foram as mais imaginativas, no entanto, o vento era desconfortante. Quando finalmente desisti de tentar adormecer, sentei-me. Olhei para a secretária à minha frente e reparei nos livros que estavam na mesa. Lembrei-me que ainda não tinha arrumado os livros escolares deste ano, tinha que os empacotar e guarda-los na garagem, mas ainda não me tinha dado vontade. Este pensamento levou-me a começar a pensar na escola, depois nos meus colegas e no final comecei a pensar Nele. 
   As memórias daquele Trimestre vieram-me à mente. Os olhares trocados, as palavras enviadas, os primeiros momentos juntos... Memórias que eu pensei que não me viriam mais à cabeça, mas vieram e eu, inocente, deixar-me levar por elas. Enquanto estas memórias fluíam na minha mente, o sono começava a aparecer. Mas mesmo antes de adormecer, lembrei-me daquele dia em que eu soube que ele queria começar falar comigo. Nesse momento, o meu coração começara a bombardear o sangue mais depressa, a adrenalina tinha-me subido à cabeça. Senti-me como se uma nova história da minha vida estivesse prestes a começar. Caí no sono!
   Eram 11h24m da manhã. O sol já tinha despertado há muito tempo, as lojas já tinham sido abertas, os barulhos das pessoas madrugadoras já se ouviam e a tarde estava quase abrir-se. Ainda estava cansada, não tinha dormido muito naquela noite, então, voltei a fechar os olhos. O sonho que, na noite anterior, fora o único que me lembrava, voltou-me à mente. Recordei-me dele como se tivesse sido um facto real, mas era demasiado bom para poder ser verdade. Era assim: "Numa tarde de sol, estava eu, Ele, e alguns amigos meus, na praia. Estávamos a divertir, a jogar futebol como sempre, e ninguém pensava que aquela tarde iria mudar de rumo, para mim. Quando ,finalmente, nos sentámos para apanhar algum sol, os meus amigos decidem ir à água. Eu e Ele ficamos cá em cima, pois não queríamos ir, naquele dia. Já tinham passado 5 minutos que eles estavam na água, quando Ele se virou para mim e perguntou-me: "Queres namorar comigo?". Não sei o que senti no momento, porque era um sonho, mas devo ter ficado com o coração a bater a mil. Não respondi, mas mesmo assim Ele beija-me!"
Já tinha passado 48 minutos desde que tinha acordado. Mas o sonho não me saia da cabeça, Ele não me saia da cabeça. Continuei a matutar naquele sonho, continuei a pensar nas probabilidades, que eram raras, de ele vir-me a fazer aquilo. Pensar naqueles momentos era reconfortante para mim, preenchia-me a alma. A tristeza que eu sentia pela sua ausência desvanecia, por meros segundos, e o vazio era preenchido. Levantar-me implicaria acordar do sonho, voltar à realidade que a mim me provoca um vazio, e por isso eu não queria levantar-me. Não queria sair da cama, porque isso significaria que o sonho tinha acabado!

30 junho 2012

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Ultimamente não sei o que escrever. Uns dias só me vêm textos cor-de-rosa, noutros os textos saem-me negros como o coração de uma viúva traída. Não tenho palavras para descrever o que sinto, não tenho palavras para descrever o que quer que seja. Apenas sei que estou confusa, já não sei o que pensar em relação a ele, em relação a mim, em relação a tudo o que se passa comigo. Talvez seja apenas porque estou com sono. Espero que amanhã já me sinta com mais vontade para escrever, porque há muita coisa que eu ando a guardar dentro de mim. Ao fim de um tempo, eu vou explodir e tudo o que tenho cá dentro irá sair da pior forma. Por isso... prefiro escrever, talvez assim não expluda tão intensamente!

26 junho 2012

O meu maior medo

Vou participar no desafio 1 de Inês, do blog "Palavras só minhas". Este desafio consiste em criar um texto pequeno ou grande sobre o tema "O meu maior medo". Aqui está o texto, só espero que não esteja muito mau, dei-lhe um toque meu. Custou-me um pouco ao inicio escreve-lo, mas aqui está!
- Que medricas...!
- Oh, não sejas mariquinhas!
Típicas frases dos "corajosos". Aqueles que não percebem que o medo é um sentimento que nos deixa incapazes de fazer algo, que deixa-nos assustados. Mas têm mesmo de nos atiram à cara que temos medo? Nós já o sentimos, já nos apercebemos o que somos, isso não vai mudar o sentimento...
Medo! Toda a gente tem medo, toda a gente receia algo ou alguém. Mas então, qual é o maior medo de todos? Aranhas? Alturas? O escuro? Cobras? Uns têm estes medos, outros não. Uns admitem o medo, outros escondem-no fazendo-se de corajosos. Uns vivem escondidos dos seus medos, outros enfrentam-nos. 
Os meus medos? Tenho tantos! Tenho medo de alturas, de cobras, às vezes de cães... Tenho medo do resultado de um teste/exame, de desapontar os meus pais, de não ser ninguém no futuro... Alguns medos meus assustam-me, outros são apenas do momento. Enfrentá-los é a melhor maneira de os afugentar, mas às vezes há medos que são da nossa natureza, que mesmo lutados permanecem. No entanto, o medo pode ser sempre escondido dentro de nós, podemos amarrá-lo ao nosso coração, pô-lo imóvel e depois cobri-lo com uma camada de músculo, para que ninguém repare onde ele está.
Na vida, erros são cometidos, quedas são dadas, tristezas são coradas... Nela há os corajosos e os medricas. Os corajosos lutam pela vida, lutam por aquilo que querem. Os medricas apenas ficam pelos seus medos. Mas é crime? Ser medricas é um erro? Ter medo da vida é um erro? Porque se for, eu sou um erro.
O meu maior medo... é o futuro. O que vai acontecer a seguir, o que não vai acontecer, o que serei, o que não serei... Nada é certo, mas também ninguém nos diz que amanhã os nossos sonhos não se concretizam! Acreditar nos sonhos não custa, mas esperar que eles aconteçam sim. E mesmo quando acontecem, há um momento em que nos perguntamos se é mesmo isso que queremos!
Quero viver a vida, ver coisas únicas e ter experiências novas. Quero ser uma rapariga que me orgulhe, mas tenho medo de não conseguir! Às vezes seguro-me a esse medo e perco-me, mas depois encontro um novo medo e largo o outro, encontrando-me de novo! Vivo sempre, tento sempre, mas antes de tudo tenho medo. Escondo-me, choro, grito, riu-me, faço tudo para apagar esse medo. Crio uma "eu", nova. É por isso que tenho medo do futuro, será que a nova "eu" irá ser melhor?

23 junho 2012

Mudei!

Não estou confusa! Eu sei o que quero e é a ti que te quero. Mas de que vale ter esse desejo se eu sei que nunca irá se realizar? Pelo menos da maneira que eu quero não. Está tudo contra mim, o tempo, o futuro, tu. Custa saber o que sei e mais, custa saber que tu não me olharás como eu gostava. Talvez nunca o faças, mas mesmo que o fizesses não iria ser para sempre. Eu quero que seja para sempre, mas no fundo tu não irias querer.
Pensavas que eu era uma pessoa, agora estás a descobrir coisas que mais ninguém sabe, nem mesmo as minhas amigas mais chegadas. No presente confio em ti, mas no futuro pergunto-me se terá sido o melhor. Confio em ti da mesma, mas será que aquelas palavras deviam ter sido lidas primeiro por ti? Não quero que faças comigo o mesmo que fizeste com outras e por isso é que tento ter cuidado, mas custa.
No passado fui uma rapariga irritante, por ti, fui alguém que não me orgulho e que detesto. Mas se voltasse atrás faria exactamente o mesmo, pois foram esses erros que me fizeram abrir os olhos em relação a ti e que irão tornar-me numa pessoa mais forte! Não retiro nada do que disse, é verdade, não desejo voltar a não fazer nada, pois agora sei o que não devo fazer.
Já não sinto o mesmo, já não quero o mesmo. Mudei, mas há uma coisa que continua igual, o meu sentimento por ti. Ele apenas está menos infantil e mais realista!

20 junho 2012

Blog Mana ;)

http://contosparaalemdoespelho.blogspot.pt/ - Vejam este blog. Todos os post's são escritos pela minha irmã mais velha, Ana Santos. Finalmente ela decide publicar os seus textos para que toda a gente os leia. O primeiro de todo "Amarelo e Preto", chorei quando o li e foi o primeiro de muitos. Ela tem talento, não como o Fernando Pessoa, mas tem talento. Gosto de ler o que escreve, mas ela não acredita no potencial dela. Deixem comentários, talvez assim ela abra os olhos. Obrigado Filipa Santos ;)

16 junho 2012

Pensamento estúpido

Ele: Podias ter-lhe dado uma oportunidade! Ele gosta mesmo ti...
Ela: Tu também podias e eu continuo aqui...
Ele: Oh, é diferente!
Ela: É diferente? Gosto de ti há mais tempo que ele gosta de mim, e eu não sei porquê. Nunca te conheci, nunca estive contigo, apenas te observava te longe. Passei dias a chorar por tua causa, passei noites a sonhar contigo. Sentia-me fraca longe de ti. Humilhei-me várias vezes para ganhar coragem, para poder falar contigo. Magoei pessoas porque te amava. Derramei lágrimas por não estares presente. Menti para me poupar mais humilhações, todas causadas por ti. Sofri, chorei e ainda me humilhei, tudo porque pensava que um dia tu farias o mesmo por mim. Pensamento estúpido, porque tu nunca quiseste saber de mim. Gabaste-te logo no primeiro dia que soubeste, ignoraste-me porque pensavas que eu ia atrás e quando finalmente te apercebeste quem eu era, correste. Mas eu nessa altura já tinha desistido, no entanto só de pensar que ainda havia hipótese, voltei. Cai numa armadilha tua outra vez, iludiste-me outra vez. Foste para mim o que és para os teus amigos e nunca pensaste que quem estava por detrás daquela janela era uma rapariga apaixonada por ti. Foste um cabrão para mim. Não percebes-te que as tuas palavras me magoavam e ainda magoam. Dizes-me coisas como se eu fosse uma rapariga que não gosta de ti. Nunca ligas-te aos meus sentimentos, até gozas-te, disseste que eu podia gostar de ti o tempo que quisesse. Para quê? Para sofrer mais? Ou para tu poderes gabar-te cada vez mais? Faz-te bem ao ego? Faz-te bem saberes que tens sempre alguém com que possas curtir sempre quiseres? Não me digas, não és de curtes? Então porque me tratas-te como se eu fosse a tua rapariga de consolo? Iludes todas, mas ainda tens a lata de dizer que as raparigas de agora não são de relações sérias. Eu quero uma séria contigo, nunca o viste nos meus olhos? Disse-te mais que uma vez que gostava de ti, ajudei-te em tudo o que querias, sou uma uma amiga para ti, que queres mais? Eu quero muito mais, mas tu não me queres dar e eu respeito, sempre te respeitei. Quando me vieste dizer que estavas zangada com ela, eu tive que controlar-me para não desatar a dizer mal dela e consegui sabes? O meu esforço fez com que eu te continuasse a respeitar, pois eu gosto de ti. De todas as pessoas tu eras a única que não tinha o direito de me dizer para lhe dar uma hipótese, pois tu nunca me deste. E não fiques com essa cara, porque a verdade vem sempre ao de cima. A grande verdade aqui é que tu não me mereces, nunca fizeste por merecer e agora que eu desisti, definitivamente, vejo com olhos claros quem tu és, e acredita, se eu tivesse visto esta pessoa desde o início não me teria apaixonado por ela! 
Ele: Desculpa!
Ela: Tarde de mais.


(Este diálogo não aconteceu realmente, apenas foi uma maneira de eu conseguir dizer o que realmente sinto)

15 junho 2012

Qual é a recompensa do meu sofrer?

Tudo tem um fim! E quando se chega ao fim começasse de novo. Mas será que tudo o que passamos até ao fim, é em vão? Não quero que nada disto tenha sido em vão. Não quero sair daqui sem aprender nada. Não quero que este sentimento tenha sido um desperdício de tempo, quero que tudo o que fiz tenha valido para alguma coisa. Durante muito tempo chorei e não quero que essas lágrimas tenham sido derramadas sem nenhuma recompensa. A minha maior recompensa não me será entregue, mas há outras que podem ser. No entanto, quem me haverá de as entregar? Será o destino? Serás tu? Não, tu nunca fizeste nada por mim, tu nunca te importaste pelos meus sentimentos, até torças-te deles. Nunca mereces-te nada de mim, mas eu mesmo assim quis dar-te tudo, ainda quero. Serei eu estúpida ou apenas iludida? 
Dou-te aquilo que não posso. Sou aquilo que mais me orgulho. Quero aquilo que menos posso ter, tu. Sentimento como este é único, tu és único, os outros serão sempre diferentes. Mesmo depois de tudo não consigo odiar-te, não consigo sentir raiva. Mesmo depois de seres um idiota, não te quero perder. Iludes-me, troças-me, és aquilo que menos gosto. Que interessa tudo isto? Continuo a gostar de ti sem razão aparente. Continuo a ser uma rapariga apanhada por ti, mas tu nunca mereces-te e nem mereces.
Agora deixa-me ficar no meio das minhas mágoas, deixa-me sofrer por ti. Mesmo não merecendo, quero sofrer por ti. Quero tirar dentro de mim o sentimento confuso que tenho, como, a raiva, o amor, a tristeza, a alegria... Vou derramar mais lágrimas, vou sofrer mais, vou ser mais "triste", mas no final de tudo, vou levantar-me e voltar a ser aquela rapariga antes de te conhecer!